sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

o'connor

A religião do Sul é uma religião autodidacta, algo que eu, como católica, considero doloroso e comovente e horrivelmente cómico. Está cheia de um orgulho inconsciente que os prende a todo o género de ridículos preceitos religiosos. Não têm nada que corrija as suas virtuais heresias e, por isso, eles resolvem-nas de forma dramática. Se isto, para mim, fosse apenas divertido, não teria interesse - mas eu perfilho as mesmas doutrinas fundamentais de pecado, redenção e juízo que eles. (na Introdução de O Mundo é dos Violentos, de Flannery O'Connor)
A edição que tenho cá em casa tem anos, é da Fragmentos, o número 5 de uma colecção onde se publicou Pynchon (O Leilão do Lote 49 e V), Barthelme, Hawkes, Bellow e Martin Amis. E isto vem a propósito do quê? Por agora, e aparentemente, de nada... não me lembro do livros que li.

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