segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

un prophète


Jacques Audiard (entrevista V.C., na ípsilon): Porque há uma característica no herói grego que, vista hoje por um ocidental numa sociedade liberal, é quase inaceitável. Essa característica é a completa adaptabilidade do herói. Que se faz com mentiras, artimanhas, sinceridade e virtude. (...) A personagem do filme, Malik, é um herói assim: um herói ambíguo, se o olharmos a partir de hoje. Feito de virtudes e de vícios, mas isso é a própria vida. Em certos momentos ele tem que dar provas de virtude, noutros tem de ser vicioso. A sua vida depende disso.

Sem comentários:

Enviar um comentário